quinta-feira, 14 de junho de 2012

2ª Geração Modernista


“A crise vivida pela sociedade no contexto da 2ª geração modernista, retratada pelas obras regionalistas são as mesmas ou similares as vividas pela sociedade de hoje.”

O nordeste nas obras de Graciliano Ramos, José Lins Rego e Jorge Amado, além de Rachel de Queiroz, era caracterizado pela seca, coronelismo, cangaço, disputa por terras, miséria, fome e relações de trabalho arcaico, entre outros.
No Brasil, o período compreendido pelo segundo tempo do modernismo (1930-1945) contou com o poder centralizador muito forte na figura do presidente e ditador Getúlio Vargas. [...] O país viveu quinze anos de repressão institucionalizada, com perseguições políticas e censuras de todos os tipos. (LIMA, 2009)
Os noticiários, atualmente, mostram um cenário não muito diferente: o êxodo rural devido a seca, as más condições de vida e emprego, a fome de alguns, as crises políticas, todos ainda são problemas atuais.
A diferença está na forma como são recebidas essas noticias. O que era tema de romances, agora é comum ser visto: favelas, periferias, falta de alimentos suficientes, etc. são novas denominações de um mesmo problema.
A crítica social continua, mas não são tomadas providências para a mudança, e o Nordeste ainda é visto como o retrato da pobreza no país.
Suor, Vidas Secas, Fogo Morto e O Quinze são romances que retratam uma pequena parte de fatos que se estendem até hoje.

BY: Raíssa Mendes